O Cavaleiro Templário e a Opinião Alheia
Por: Irmã Postulante Ana Carolina Bett de Oliveira
(OSMTH - Priorado do Rio de Janeiro)
Deus nos chamou, irmãos, para uma linda missão. Somos todos Cavaleiros de Deus, templários ou não. Todo cristão é chamado a levar uma vida diferente, marcada por belos atos de caridade, pela fé inabalável, pela esperança sempre renovada na Salvação, pelo amor, alegria, e até mesmo por milagres, pequenos ou grandes. Resumindo: somos diferentes do que hoje é considerado normal para o mundo.
Se decidimos viver o cristianismo como Jesus nos pede, automaticamente somos diferentes dos demais. Exibimos, cada um de nós, qualidades que nos destacam das outras pessoas, e agimos, segundo nossa capacidade e esforço pessoal, de uma maneira que às vezes impressiona. Por exemplo: um cristão, ao ver um necessitado, automaticamente o ajuda, afinal Cristo faria isso por ele. Ou então: há pessoas que suportam grandes dificuldaes sem se queixar. Ora, nosso Senhor enfrentou a dor e a morte por nós, para nossa salvação. Ou quem sabe: um cristão evita ambientes onde Deus é ofendido. Evita doutrinas que estão em desacordo com a fé cristã, procura não ir a locais onde sabe que não há zelo pelos valores morais, esforça-se para resistir às tentações que o mundo oferece. E tudo isso agrada muito a Deus. Quem resiste ao que é mau obtém glória perante seu Criador.
Mas e as pessoas? Como encaram esse cristão tão zeloso?
Geralmente há alguém para criticá-lo. Podem não dizer nada em sua frente, mas por trás certamente haverá aquele típico comentário “olha só como ele se faz de santinho!” Ou ainda “Humpf, esse aí é um tolo. Não sabe o que é viver de verdade!” Ou quem sabe “Esse aí deve estar escondendo alguma coisa por trás dessa carinha de anjo”. É triste, irmãos, mas a verdade é essa.
E o que devemos fazer para lidar com isso?
A primeira coisa que devemos fazer é aceitar que a sociedade moderna não nos vê com bons olhos. Pessoas diferentes têm dificuldades para serem aceitas, e isso vemos dia após dia, estejamos onde estivermos. Se aceitamos esse fato, isso não nos prejudicará e naõ abalará a paz que devemos carregar no coração.
O segundo passo é rezar por quem nos agride, mesmo que não saibamos que é essa pessoa. Rezando por ela, Deus se encarregará de transformá-la ou afastá-la de nós. Além disso, exercitamos a humildade e a mansidão, fazendo como Jesus, que pediu ao Pai que perdoasse seus carrascos, pois eles não sabiam o que faziam.
E por fim, rezemos por nós mesmos, para que em momento nenhum a agressão alheia ou a calúnia ou os maus conselhos nos afastem de Deus. Às vezes alguém nos critica abertamente, nos diz que nosso comportamento é “bonzinho demais”, mas isso não nos deve abalar.
Um verdadeiro cristão é paciente e autêntico. Somos o que somos, e nada no mundo deve nos desviar do nosso caminho. Nada nos desvie de Deus. Nada nos aflija. Suportemos com paciência nossas cruzes diárias, e que tudo isso sirva para que Deus, através de nós, seja louvado.
Nom nobis, Domine, nom nobis. Sed Nomine Tuo da Gloriam!
Saudações,
Ana Carolina Bett de Oliveira
Equipe TempleProject
Belíssimo artigo! Parabéns.
ResponderExcluirEste pensamento deve ser praticado e vivenciando por todos os cristãos.